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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Atividades para dias de chuvas

1. MEU ESPELHO
Formação: em duplas.
Desenvolvimento: O professor explica que uma das crianças será o espelho do outro (a que imitará os gestos), isto é, todo gesto que um fizer, seu par deverá imitá-lo. O professor dá um sinal de início para começar a brincadeira. Sugestão: use música instrumental com ritmos variados para deixar a brincadeira mais divertida. Depois, o professor pedirá para que as crianças troquem os papéis.
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2. PROCURAR OS PARCEIROS
Formação: as crianças ficarão espalhadas na sala.
Desenvolvimento: O professor seleciona diversas gravuras (colar em cartolina) e recorta-as de forma que formem vários quebra-cabeças. No verso das peças de cada um dos quebra-cabeças, o professor utiliza um sinal (ou número) para marcar; observando que cada quebra-cabeça deverá ter um sinal diferente. Misturar as peças e distribuir uma para cada criança. Ao dar um sinal, as crianças observarão o sinal atrás de sua peça e deverão procurar os colegas que possuem as peças com o mesmo sinal, agrupando-se em algum espaço pela sala. As crianças deverão montar o quebra-cabeça.
Sugestão: use música instrumental como "marcadora" do tempo da atividade.

3.O BARQUINHO
Formação: crianças em roda ou em seus lugares. Precisa de um barquinho de papel.
Desenvolvimento: O professor explica a brincadeira que consiste em repetir uma frase completando-a de acordo com o combinado: - " Lá vai o barquinho carregado de ...". Exemplo: frutas, flores, animais, etc.
A criança que recebe o barquinho, repete a frase acrescentando no final a "carga" que foi combinada (de acordo com a categoria estabelecida) e passa para o colega ao lado. E assim, sucessivamente, passando o barquinho de criança para criança, até que se esgote o que levar no barquinho.

4. O BARBANTE MALUCO
Formação: duas equipes de crianças em fila. Dois rolos de barbante.
Desenvolvimento: Explicar a brincadeira antes. Ao sinal do professor, a primeira criança de cada equipe, passará o barbante pela sua cintura, dando três voltas, e entregará o rolo ao colega de trás, que fará o mesmo, e assim por diante, até chegar à última criança da equipe.
Quando a última terminar, começará a deserolar o barbante da cintura, enrolando-o outra vez no rolo, e assim sucessivamente, até chegar de novo na primeira criança. Será vencedora a equipe que apresentar ao professor o rolo de barbante novamente enrolado.

5. ADIVINHE O OBJETO
 Formação: As crianças em roda ou em seus lugares.
 Desenvolvimento: Uma das crianças fica do lado de fora da sala. O professor combina com as crianças qual OBJETO da sala que o colega deverá descobrir. Após combinarem, o professor pede à criança que volte e lhe diz que, após fazer perguntas aos colegas, deverá tentar descobrir qual foi o objeto escolhido pela turma.
Só poderão ser feitas perguntas como:
- Ele é grande ou pequeno?
- É pesado ou leve?
- Qual é sua cor?
- É de algum colega da sala?
- É comprido ou curto?
Depois das respostas, a criança poderá fazer três tentativas de acerto. Se conseguir acertar, poderá escolher seu substituto; caso contrário, deverá pagar uma prenda (fazer uma imitação, cantar, etc). A brincadeira é reiniciada com a escolha de outro objeto.

6. BARRACA DE FRUTAS
 Formação: crianças à vontade na sala, sentadas, se possível em roda.
Desenvolvimento: Cada criança receberá um número (prender na roupa de forma que todos possam ver o número). Uma criança inicia a brincadeira dizendo:
" - Vendo frutas e tenho 12 maçãs na minha barraca."
A criança que tem o número 12 levanta-se e responde:
" - Engana-se, senhor, há 9 maçãs (ou outro número) em sua barraca."
Será a vez da criança com o número 9 ficar de pé e repetir a frase, falando outro número.
E assim por diante, até que todas tenham participado. A última criança a falar deverá dizer:
"- Senhor, não há mais maçãs em sua barraca."
Os números não poderão ser repetidos. Por isso, as crianças deverão ficar atentas!!!

7. O CHAPÉU DO MANOEL
 Formação: As crianças ficam sentadas em rado, no centro da roda fica o professor.
 Desenvolvimento: Explicar as regras antes do jogo. A criança não poderá rir e nem falar, somente negar, balançando a cabeça, e apontar para outro colega.
O professor diz às crianças:
"- O senhor Manoel perdeu seu chapéu. Ele disse que uma criança achou e escondeu em sua casa. O senhor Manoel não sabe quem foi, mas eu estou achando que foi (diz o nome de uma criança)", e aponta para a criança na rodinha.
A criança não poderá rir, nem falar, somente negar (balançando a cabeça) e aponta para outro colega. O colega, por sua vez, deverá ter a mesma reação, e assim por diante.
A primeira criança que rir, ou falar, ou demorar a responder com a cabeça, pagará uma prenda, ou esperará a próxima rodada.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cuncurso

http://www.pciconcursos.com.br/concurso/prefeitura-de-barra-do-pirai-rj-217-vagas

A Estrutura Curricular da Disciplina De Educação Física

A Estrutura Curricular da Disciplina De Educação Física

Você já deve ter se perguntado por que as aulas de Matemática, Língua Portuguesa ou Ciências apresentam uma lógica linear nos conteúdos que são aprendidos na escola, e por que a Educação Física, ao contrário, costuma repetir os conteúdos ao longo de todo o ensino fundamental e/ou médio. Em geral, a resposta aparece imediatamente: é porque a Educação Física não é “matéria” (disciplina).

Esse fato está longe de ser verdade. Ainda que muitos professores de Educação Física pouco se interessem em abranger todo o conteúdo que deve ser trabalhado na escola, e costumem apenas trabalhar com esportes coletivos na escola (futebol, voleibol, basquetebol e handebol), a Educação Física, enquanto disciplina escolar, tem o propósito de trabalhar com a cultura corporal que o aluno carrega consigo devido à sua vivência, assim como apresentá-lo a diversas manifestações da cultura corporal.

Em primeiro lugar é preciso esclarecer o significado de cultura corporal: trata-se, falando de modo bastante simples, de apresentar significado para quaisquer gestos, atitudes, movimentos, jogos, danças, esportes e outras manifestações corporais. Nesse sentido, a intenção da Educação Física é a de fazer com que os alunos compreendam e valorizem as suas manifestações corporais, assim como se empenhem em valorizar e apreender manifestações corporais de outras culturas. Durante esse processo de valorizar a própria cultura e outras culturas por meio do corpo, outro elemento fundamental da educação está em andamento: o rompimento com o preconceito. Isso porque, à medida que o aluno conhece outras culturas e reconhece o seu valor, os preconceitos são rompidos.

É nesse sentido que o Ministério da Educação dispõe, em documento oficial, todos os conteúdos que devem ser trabalhados com os alunos durante o ensino fundamental. Como são muitos os conteúdos, eles foram agrupados em três blocos, cada um com a sua especificidade, mas com relações entre si:

Esportes, jogos, lutas e ginásticas         Atividades rítmicas e expressivas
Conhecimentos sobre o corpo

O primeiro bloco engloba conhecimentos como esportes individuais e coletivos (atletismo, vôlei, basquete, futebol, xadrez, natação, entre outros); jogos cooperativos e competitivos (queimada, polícia e ladrão, barra-manteiga, amarelinha, etc.); lutas e artes marciais (judô, caratê, greco-romana, etc.); e ginásticas, como a sueca, a aeróbica, rítmica desportiva, artística, entre outras.

O segundo bloco refere-se a atividades artísticas e de dança, como elementos de expressão corporal, dança de salão, dança livre, dança moderna, entre outras.

O último bloco talvez seja o menos trabalhado pelos professores de Educação Física, já que ele necessariamente remete a discussões teóricas. Em “conhecimentos sobre o corpo” devem ser trabalhados elementos de estrutura do corpo humano (anatomia); elementos de funcionamento interno do corpo humano (fisiologia); compreensão do processo de movimento do corpo humano (cinesiologia); entendimento sobre a construção cultural do corpo humano (antropologia); e as relações sociais que se estabelecem a partir desse corpo (sociologia).
Assim, a partir dessa introdução sobre o que a Educação Física deve ensinar, é possível vislumbrar que essa disciplina é muito mais complexa do que costumamos ver. Diante do leque de possibilidades de conteúdos apresentado, torna-se triste a visão (infelizmente ainda comum) de que a Educação Física se restringe à prática de esportes coletivos.

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP